Reflective group for perpetrators of violence
a step forward for restorative justice and the guarantee of women's rights
DOI:
https://doi.org/10.70622/2236-8957.2025.624Keywords:
violence, gender, law, masculinities, groupsAbstract
This article aims to present how reflective groups for male perpetrators of violence are an advance in the implementation of public policies provided for by the Maria da Penha Law (Law nº 11.340/06), also addressing legislative updates and challenges directly linked to the implementation of this project. In this sense, we will cover the following points: introduction, conceptualization, history, methodology, theoretical framework, standardization and requirements for the construction of an effective public policy. Therefore, this work aims to synthesize and compile updated information and statistical data on national productions relating to reflective groups for men as public policy for women.
References
ACOSTA, Fernando; SOARES, Bárbara Musumeci. Serviços de educação e responsabilização para homens autores de violência contra mulheres: proposta para elaboração de parâmetros técnicos. Rio de Janeiro: ISER, 2012. E-book. Disponível em: http:// www.iser.org.br/site/wp-content/uploads/2013/11/ISER_Cartilha-Proposta-para- -elabora%C3%A7%C3%A3o-de-par%C3%A2metros-t%C3%A9cnicos-1.pdf. Acesso em: 16 set. 2023.
ACOSTA, Fernando; ANDRADE FILHO, Antonio; BRONZ, Alan. Conversas homem a homem: grupo reflexivo de gênero: metodologia. Rio de Janeiro: Instituto Noos, 2004.
AMOROZO, Marcos; MAZZA, Luigi;BUONO, Renata. No Brasil, só 7% das cidades têm delegacias de atendimento à mulher. Folha de São Paulo, São Paulo, 30 dez.2020. Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/no-brasil-so-7-das-cidades-tem-delegacias-de-atendimento-mulher/. Acesso em: 31 de março de 2023.
BEIRAS, Adriano et al. Grupos reflexivos e responsabilizantes para homens autores de violência contra mulheres no Brasil: mapeamento, análise e recomendações. Florianópolis: Centro de Estudos Jurídicos (CEJUR), 2021.
BEIRAS, Adriano; NASCIMENTO, Marcos.; INCROCCI, Caio. Programs for men who have used violence against women: an overview of interventions in Brazil. Saúde e Sociedade, v. 28, n. 1, p. 262-274, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0104-12902019170995. Acesso em: 16 set. 2021.
BUGNI, Renata Porto. Políticas públicas para as mulheres no Brasil: análise da implementação da política de enfrentamento à violência contra as mulheres em âmbito nacional e municipal. 2016. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016.
BRASIL. Manual de gestão para alternativas penais. Brasília, DF: Conselho Nacional de Justiça, 2020. E-book. Disponível em: https://bibliotecadigital.cnj.jus.br/jspui/bitstream/123456789/279/1/Manual%20de%20Gest%c3%a3o%20para%20as%20Aternativas%20Penais.pdf. Acesso em: 16 set. 2021.
BRASIL. Lei Maria da Penha: Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006. Brasília, DF: Presidência da República, 2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em: 27 mar. 2023.
BRASIL. Lei nº 14.316, de 29 de março de 2022. Brasília, DF: Presidência da República, 2022. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2022/lei/L14316.htm. Acesso em: 03 de abr. 2023.
CALAZANS, Myllena; CORTES, Iáris. O processo de criação, aprovação e implementação da Lei Maria da Penha. In: CAMPOS, Carmen Hein de (org.). Lei Maria da Penha comentada em uma perspectiva jurídico-feminista. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.
CAMPOS, Carmen Hein de. Desafios na implementação da Lei Maria da Penha. Revista Direito GV, São Paulo, v. 11, p. 391-406, 2015.
CAVALVANTI, Hylda. Brasil passa a ter 52 varas e juizados especializados de violência contra a mulher. Conselho Nacional de Justiça, Brasília, DF, 11 mar. 2011. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/brasil-passa-a-ter-52-varas-e-juizados-especializados-de-violencia-contra-a-mulher/. Acesso em: 31 de mar. 2023.
EMERJ. Padronização do grupo reflexivo dos homens agressores: uniformização de procedimentos para estruturação, funcionamento e avaliação dos grupos reflexivos com autores de crimes de situação de violência. Direito em Movimento, Rio de Janeiro, v.14, 2012. Disponível em: https://www.emerj.tjrj.jus.br/revistadireitoemovimento_online/edicoes/volume14/volume14_padronizacao.pdf. Acesso em: 07 ago. 2023.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 38. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
GREGGIO, Bruna et al. Guia prático para formação e condução dos grupos para autores de violência doméstica. Curitiba: Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, 2020. E- -book. Disponível em: https://www.tjpr.jus.br/cevid?p_p_id=36&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&_36_struts_action=%2Fwiki%2Fview&p_r_p_185834411_nodeName=CEVID&p_r_p_185834411_title=06.1.+GUIA++GRUPOS+REFLEXIVOS+para+Autores+de+Viol%C3%AAncia+Dom%C3%A9stica+e+Familiar+Contra+a+Mulhe r&p_r_p_185834411_nodeId=12055093. Acesso em: 27 mar. 2023.
LOSCHI, Marília. Mesmo com Lei Maria da Penha, somente 2,4% dos municípios oferecem casas-abrigo. Agência IBGE Notícias, [s.l.], 25 set. 2019. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/25518-mesmo-com-lei-maria-da-penha-somente-2-4-dos-municipios-oferecem-casas-abrigo. Acesso em: 31 mar. 2023.
MACIEL, Camila. Lei Maria da Penha completa 15 anos. Agência Brasil, São Paulo, 7 set. 2021. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2021-08/lei-maria-da-penha-completa-15-anos. Acesso em: 31 mar. 2023.
MINISTÉRIO DE DIREITOS HUMANOS E DA CIDADANIA. Ações e Programas. Gov.br, [s.l.], 2022. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/politicas-para-mulheres/acoes-e-programas. Acesso em: 31 mar. 2023.
MOTT, Maria Lúcia. Maternalismo, políticas públicas e benemerência no Brasil (1930-1945). Cad. Pagu, Campinas, v.16, p. 199-234, 2001.
NORA, Amanda Amaral. Reeducar para não repetir: grupos de reeducação/reabilitação para agressores como medida protetiva genérica na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06). 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade de Caxias do Sul, Vacaria, 2020.
ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS. Relatório nº 54/01: Caso 12.051- Maria da Penha Maia Fernandes. Brasil, Comissão Interamericana de Direitos Humanos, 4 abr. 2001.
PINTO, Renato Sócrates Gomes. A construção da justiça restaurativa no Brasil. Revista Paradigma, Ribeirão Preto, n. 19, p. 13-31, 2010.
PREFEITURA DE DUQUE DE CAXIAS. Centro de Referência do Homem em Duque de Caxias ajuda no combate à violência contra as mulheres. Assistência Social e Direitos Humanos, Duque de Caxias, 26 ago. 2021.
Disponível em: https://duquedecaxias.rj.gov.br/noticia/centro-de-referencia-do-homem-de-duque-de-caxias-ajuda-no-combate-a-violencia-contra-as-mulheres/3059. Acesso em: 24 out. 2023.
RODRIGUES, Léo. Em 91,7% das cidades do país, não há delegacia de atendimento à mulher: dados são da Pesquisa de Informações Básicas Municipais e Estaduais. Agência Brasil, Rio de Janeiro, 25 set. 2019. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2019-09/em-917-das-cidades-do-pais-nao-ha-delegacia-de-atendimento-mulher. Acesso em: 31 mar. 2023.
VOLLET, Silviély; TAPOROSKY FILHO, Paulo Silas. Lei Maria da Penha: breves apontamentos sobre a contextualização de sua inserção no ordenamento jurídico brasileiro. Academia de Direito, [s.l.], v. 1, p. 83-99, 2019.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Rebeca Lima Andrade, Felipe Fernandes

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish in this Journal agree to the following terms:
- Authors retain copyright and grant the Journal of Constitutional Research the right of first publication with the article simultaneously licensed under the Creative Commons - Attribution 4.0 International which allows sharing the work with recognition of the authors and its initial publication in this Journal.
- Authors are able to take on additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the paper published in this Journal (eg.: publishing in institutional repository or as a book), with a recognition of its initial publication in this Journal.
- Authors are allowed and encouraged to publish their work online (eg.: in institutional repositories or on their personal website) at any point before or during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of the published work (see the Effect of Open Access).