The intervention of the Public Defender´s Office as “custos vulnerabilis” for the sake of children and adolescents
DOI:
https://doi.org/10.70622/2236-8957.2025.638Keywords:
Public Defender’s Office, custos vulnerabilis, access to justice, procedural intervention, children and adolescentsAbstract
This paper intends to analyze the intervention of the Public Defender's Office as custos vulnerabilis in legal proceedings, mainly in the defense of the interests of children and adolescents. In this sense, the scope of the custos vulnerabilis action by the Public Defender's Office is to seek judicial decisions favorable to fundamental rights of the vulnerable people, even in proceedings in which the party is assisted by a private attorney. To this end, aspects of the historical context of access to justice will be addressed, as well as the emergence of the Public Defender's Office and the transformations undergone by the Institution that ensured its autonomy. In addition, the scope of the legal concept of needy people will be analyzed. Subsequently, the procedural form of intervention custos vulnerabilis, developed by the public defender Maurílio Casas Maia, will be presented, as well as the criticisms directed at it and the difference between the aforementioned figure and amicus curiae will be discussed. Its legal support will also be elucidated given the institutional mission of the Public Defender's Office constitutionally provided for. Next, the possibility of custos vulnerabilis in proceedings in defense of children and adolescents will be analyzed, as well as the role of the defender of children and adolescents, with a study of the distinction between the two procedural actions.
References
ALÔ, Bernard dos Reis. A Defensoria Pública e o Poder Constituinte. Londrina: Editora Thoth, 2024.
ALVES, Cleber Francisco. Justiça para Todos!: assistência jurídica gratuita nos Estados Unidos, na França e no Brasil. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006.
ANGELO, Tiago. Tribunais autorizam novos tipos de atuação da Defensoria em favor de crianças. Revista eletrônica Consultor Jurídico, São Paulo, 27 mar. 2021. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2021-mar-27/tribunais-autorizam-novas-atuacoes-defensoria-favor-criancas/. Acesso em: 28 mar. 2024.
ARGENTINA. Ley 26.061, de octubre 21 de 2005. Ley de Proteccion Integral de Los Derechos de Las Niñas, Niños y Adolescentes. Informácion Legislativa, Presidencia de la Nación, Buenos Aires, 21 out. 2005. Disponível em: https://www.argentina.gob.ar/normativa/nacional/ley-26061-110778/actualizacion. Acesso em: 28 mar. 2024.
AZEVEDO, Júlio Camargo de. Prática cível para Defensoria Pública. Belo Horizonte: CEI, 2018.
AZEVEDO, Júlio Camargo. Custos vulnerabilis: uma análise (crítica) a partir da função promocional dos direitos humanos exercida pela Defensoria Pública. In: MAIA, Maurílio Casas (org.). (Re)pensando custos vulnerabilis e Defensoria Pública: por uma defesa emancipatória dos vulneráveis. São PAULO: Tirant Lo Blanch, 2021. (Coleção Biblioteca do Estado Defensor). p. 367-387.
BARBOSA MOREIRA, José Carlos. O direito à assistência jurídica. Revista de Direito da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, ano 4, n. 5, 1991.
BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Institui o Código de Processo Civil. Brasília, DF: Presidência da República, 2015.
CÂMARA, Alexandre Freitas. O Novo Processo Civil Brasileiro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
CAMPOS, Adriano Leitinho. O Defensor da criança e do adolescente como instrumento da autonomia infanto-juvenil. In: CAMPOS, Adriano Leitinho et al. (org.). A defesa dos direitos da criança e do adolescente: uma perspectiva da Defensoria Pública. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2020.
CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso à Justiça. Tradução de Ellen Gracie Nothfleet. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris Editor, 1988.
CONSELHO NACIONAL DAS DEFENSORAS E DEFENSORES PÚBLICOS GERAIS - CONDEGE. Manual de orientação para a atuação dos Defensores Públicos da Infância e Juventude: procedimentos de escuta especializada e depoimento especial da Lei nº 13.431/17. Brasília: CONDEGE, 2021. Disponível em: https://defensoria.mg.def.br/wp-content/uploads/2022/11/Manual-do-Condege.pdf. Acesso em: 28 mar. 2024.
DIGIÁCOMO, Murillo José; DIGIÁCOMO, Ildeara de Amorim. Estatuto da Criança e do Adolescente anotado e interpretado. 7. ed. Curitiba: Ministério Público do Estado do Paraná, 2017.
ESTEVES, Diogo; SILVA, Franklyn Roger Alves. Princípios institucionais da Defensoria Pública. 3.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
FERRAJOLI, Luigi. Direito e Razão: teoria do garantismo penal. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
GARCIA MÉNDEZ, Emilio. Evolución historica del derecho de la infancia: ¿Por que una historia de los derechos de la infancia? In: ILANUD; ABMP; SEDH; UNFPA (org.). Justiça, adolescente e ato infracional: socioeducação e responsabilização. São Paulo: Ilanud, 2006.
GONZÁLEZ, Pedro. Acesso à Justiça e Defensoria Pública: expressão e instrumento da democracia. Londrina: Editora Thoth, 2021.
GONÇALVES FILHO, Edilson Santana; ROCHA, Jorge Bheron; MAIA, Maurilio Casas. Custos Vulnerabilis: a Defensoria Pública e o equilíbrio nas relações político-jurídicas dos vulneráveis. Belo Horizonte: CEI, 2020.
JUNQUEIRA, Ivan de Carvalho. Ato infracional e direitos humanos. São Paulo: Servanda, 2014.
MAIA, Maurilio Casas. A singularidade da Defensoria Pública para a autonomia institucional pós-88: uma promessa constituinte e um débito histórico (quase) quitado. In: ROCHA, Bheron; MAIA, Maurilio Casas; BARBOSA, Rafael Vinheiro Monteiro (org.). Autonomia e Defensoria Pública: aspectos constitucionais, históricos e processuais. Salvador: Jus Podivm, 2017a. v. 1.
MAIA, Maurílio Casas. Legitimidades institucionais no Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) no Direito do Consumidor: Ministério Público e Defensoria Pública: similitudes & distinções, ordem & progresso. Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 986, ano 106, dez. 2017b.
MAIA, Maurilio Casa. Custos Vulnerabilis constitucional: o Estado Defensor entre o Resp nº 1.192.577-RS e a PEC 4/14. Revista Jurídica Consulex, Brasília, DF, ano 18, n. 417, jun. 2014.
MAIA, Maurilio Casas (org.). (Re) pensando custos vulnerabilis e Defensoria Pública: por uma defesa emancipatória dos vulneráveis. São Paulo: Tirant Lo Banch, 2021. (Coleção Biblioteca do Estado Defensor 4).
PERDOMO, Juan Rafael. El derecho del niño a ser oído y a opinar en la Convención sobre los Derechos del Niño y la Ley Orgánica para la Protección del los Niños, Niñas y Adolescentes. In: MORALES, G. (coord.). La garantia de los niños, niñas y adolescentes a opinar y ser oídos en los procedimentos judiciales. Caracas: Acea, 2008.
REIS, Rodrigo Casimiro. A voz do defensor público da criança no Protocolo de depoimento especial do CNJ. Conjur, São Paulo, 22 nov. 2024. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2024-nov-22/a-voz-do-defensor-publico-da-crianca-no-protocolo-de-depoimento-especial-do-cnj/. Acesso em: 16 abr. 2024.
ROCHA, Jorge Bheron. A Defensoria como custos vulnerabilis e a advocacia privada. Conjur, São Paulo, 23 maio 2017. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2017-mai-23/tribuna-defensoria-defensoria-custos-vulnerabilis-advocacia-privada. Acesso em: 16 abr. 2024.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL. I Jornada de Direitos Humanos e Fundamentais da Justiça Federal da 2ª Região. [Rio de Janeiro]: TRF2, abr. 2024. Disponível em: https://www10.trf2.jus.br/portal/wp-content/uploads/sites/28/2024/04/3-protecao-contra-o-despejo-forcado-nos-conflitos-fundiarios-16-04.pdf. Acesso em: 24 jul. 2024.
UNICEF. Declaração Universal dos Direitos das Crianças. Unicef, 20 nov. 1959. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/declaracao_universal_direitos_crianca.pdf. Acesso em: 5 jun. 2024.
WATANABE, Kazuo. Acesso à justiça e sociedade moderna. In: GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel; WATANABE, Kazuo (coord.). Participação e processo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1988.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Cleber Alves, Ivy Silva Gonçalves

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish in this Journal agree to the following terms:
- Authors retain copyright and grant the Journal of Constitutional Research the right of first publication with the article simultaneously licensed under the Creative Commons - Attribution 4.0 International which allows sharing the work with recognition of the authors and its initial publication in this Journal.
- Authors are able to take on additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the paper published in this Journal (eg.: publishing in institutional repository or as a book), with a recognition of its initial publication in this Journal.
- Authors are allowed and encouraged to publish their work online (eg.: in institutional repositories or on their personal website) at any point before or during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of the published work (see the Effect of Open Access).









