A EMBRIAGUEZ ALCOÓLICA E A TEORIA DA ACTIO LIBERA IN CAUSA

A EMBRIAGUEZ ALCOÓLICA E A TEORIA DA ACTIO LIBERA IN CAUSA

Autores

  • Gabriele da Costa Frias Ambrosio Universidade de Lisboa

Palavras-chave:

Embriaguez alcoólica, Imputabilidade penal, Actio libera in causa, Inimputabilidade, Responsabilidade penal.

Resumo

A punição aos atos ilícitos praticados por pessoas embriagadas sempre foi discutida nas sociedades pela história. Elementos bibliográficos, entre outros, ensejam o conhecimento acerca do estudo e da punibilidade do consumo do álcool pelo homem antes da era cristã. Apesar da constante transformação e evolução da sociedade, esta problemática não deixou de existir com o aumento de uma crise financeira mundial, muito pelo contrá- rio. O que se vê é o crescimento do consumo de álcool ou de substâncias de efeitos análogos na sociedade, desencadeando diversos fatores ligados à degradação humana, principalmente concernentes à violência, visto que o álcool está presente na maioria dos casos de violência doméstica, acidentes de trânsito, entre outras formas de ilícitos penais.

Referências

ALAMO, Mercedes Alonso. La accion libera in causa. Anuario de Derecho Penal y Ciencias Penales, Tomo XLII. Valladolid: Ministerio de Justicia, 1989. ALBUQUERQUE, Paulo Pinto. Comentário do Código Penal à luz da Constituição da República e da Convenção Europeia dos Direitos dos Homens. Lisboa: Universidade Católica Editora, 2008. ALMEIDA, Carlota Pizarro. Toxicodependência e inimputabilidade. In: MOURA, Vicente Dário (Coord.) Problemas jurídicos da droga e da toxicodependência. Lisboa: Editora Coimbra, 2003. ALVES, Silva. Punir e humanizar – o direito penal setecentista. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. v. II. Tradução de Eudoro de Souza. São Paulo: Nova Cultura, 1991. BALBINO, Edilene Dias Virmeiro. Culpabilidade e actio libera in causa no Estado Democrático de Direito. Porto Alegre: Nuria Fabris, 2015. BERTI, Natália. Actio libera in causa. Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 99, n. 900, p. 429-466, out. 2010. BITENCOURT, Cezar Roberto. Código Penal Comentado. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. BOUZON, Emanuel. O Código de Hammurabi. Petrópolis: Vozes, 1986. BRITO, Teresa Quintela de. Crime praticado em estado de inimputabilidade auto-provocada por via do consumo do álcool ou drogas (contributo para uma análise do artigo 282 do Código Penal à luz do princípio da culpa). Lisboa: Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, 1991. BUSATO, Paulo César. Valoração Crítica da actio libera in causa a partir de um conceito significativo de ação. Revista Justiça e Sistema Criminal-Modernas tendências do sistema criminal. Curitiba: FAE Centro Universitário, v.1, n. 2, jul./dez., 2009. CARAMELO, Francisco. As reflexões de São Tomás de Aquino sobre a embriaguez e as concepções bíblicas acerca do consumo do vinho. v. VI. Douro: Estudos & documentos, 2001. CARRARA, Francesco. Programa do Curso de Direito Criminal. v.1. Tradução de Ricardo Rodrigues Gama. Campinas: LZN Editora, 2002. CARVALHO, Américo Taipa de. Comentário Conimbricense do Código Penal. Parte Especial. Tomo II. Dirigido por Jorge de Figueiredo Dias. Coimbra: Editora Coimbra, 1999. CORDEIRO, José Carlos Dias. Psiquiatria Forense. 3 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2011. CORREIA, Eduardo. Direito Criminal. v. 1. Coimbra: Almedina, 2015. CROCE JUNIOR, Delton. O alcoolismo e a lei. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2012. GARCIA, Basileu. Instituições – Direito Penal. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. GARCIA, M. Miguez; CASTELA RIO, J.M. Código Penal. Parte Geral e Especial. Lisboa: Almedina, 2014. GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 6 ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2006. HURSCH, Joachim Hans. Acerca de la actio libera in causa. Revista Penal Criminalidad Organizada y Criminalidad Económica. Toledo: La Ley, número 7, jan. de 2001. ______. Reglas de comportamiento y reglas de imputación. In: SÁNCHES-OSTIZ, Pablo (Ed.). Imputación Y Derecho Penal estúdios sobre la teoría de la imputación. Tradução: Francisco Baldó Lavilla. Navarra: Thomson, 2005. LANDECHO VELASCO, Carlos Maria; MOLINA BLÁZQUEZ, Concepción. Derecho Penal Espanol. Parte General. 8 ed. Madri: Tecnos, 2013. LOPES SAIZ, Ignacio; CODON, José Maria. Psiquiatria Jurídica Penal e Civil. Burgos: Imprenta de Aldecoa Burgos, 1981. MASSON, Cleber. Direito Penal parte geral – esquematizado. 6 ed. São Paulo: Método, 2012. NEVES, João Curado. A problemática da culpa nos crimes passionais. Lisboa: Editora Coimbra, 2008. ______. Toxicodependência e inimputabilidade. Vicente Dário Moura (Coord.) Problemas jurídicos da droga e da toxicodependência. Lisboa: Editora Coimbra, 2003. QUEIRÓS, Narcélio. Teoria da actio libera in causa e outras teses. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1963. PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro Parte Geral. 6 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. SANTOS, Boaventura de Souza. Crimes cometidos em estado de embriaguez. v.1. Coimbra: Coimbra editora, 1968. SILVA, Haroldo Caetano da. Embriaguez e a teoria da actio libera in causa. Curitiba: Juruá, 2011. RAMOS, Sérgio de Paula; BERTOLOTE, José Manoel. Alcoolismo hoje. 3 ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1997. ROXIN, Claus. Derecho Penal – Parte Geral. Tomo I. Tradução de Diego-Manuel Luzón Pena et al. Madri: Thomson Civitas, 2008. WOELFERT, Alberto Jorge Testa. Introdução à Medicina Legal. Porto Alegre: ULBRA, 2003. ZAFFARONI, Raúl E. La embriaguez en El Derecho Penal. Revista Criminalia, ano XXXI, México: Ediciones Botas, junho de 1965. ZAFFARONI, Raúl Eugenio; PIERANGELI, José Henrique. Manual de Direito Penal brasileiro. Parte geral. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.

Downloads

Publicado

18.10.2017

Como Citar

Ambrosio, G. da C. F. (2017). A EMBRIAGUEZ ALCOÓLICA E A TEORIA DA ACTIO LIBERA IN CAUSA. Revista Da EMERJ, 20(79), 11–49. Recuperado de https://ojs.emerj.com.br/index.php/revistadaemerj/article/view/10

Artigos Semelhantes

1 2 3 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Loading...