LINGUISTIC MINORITIES IN BRAZIL: A Study in the Light of Human Rights and Ecolinguistics

LINGUISTIC MINORITIES IN BRAZIL

A Study in the Light of Human Rights and Ecolinguistics

Authors

  • Tadeu Luciano Siqueira Andrade Universidade do Estado da Bahia, Salvador, Brasil

Keywords:

linguistic rights, linguistic dictatorship, interaction, language, violation

Abstract

In the history of Brazil, we perceive several factors that have caused atrocities to social minorities, above all referring to the interactions between the different peoples that arrived here or between these peoples and the territory where they settled. These atrocities constituted a violation of human rights, based on the language as oppression and a resource available to the State to impose its strength. This work aims at a socio-legal analysis of the imposition of Portuguese in Brazil, considering the phases that characterized the violation of the most important legal asset of human interaction, the language. We adopted the theoretical and methodological assumptions of documentary and bibliographic research, using the epistemological bases of Human Rights and Ecolinguistics to study the relationship between language and the three mental, physical and social environments, where interactions take place. Based on the theoretical dialogue between human and linguistic rights and Ecolinguistics, seeking to recognize linguistic rights as fundamental rights, we analyze two cases that show a violation of linguistic rights in forensic contexts: one at the international level; another at the national level.

Author Biography

Tadeu Luciano Siqueira Andrade, Universidade do Estado da Bahia, Salvador, Brasil

Bacharel em Direito pela Universidade Católica do Salvador, Professor Assistente de ensino da Universidade do Estado da Bahia (DIREITO). Especialista em Linguística, em Metodologia do Ensino Superior (área Língua Portuguesa) Especialista em Português Jurídico - Universidade Cândido Mendes e em Direito Penal e Processual Penal pela universidade Cândido Mendes; Mestre em Linguística - Centro de Ciências Humanas Letras e Artes, Programa de Pós-Graduação em Linguística - Universidade Federal da Paraíba - Linha de Pesquisa: Variação e Mudança Linguística, aluno do curso de Pós-Graduação em Linguística e Letras Clássicas (Doutorado) da Universidade de Brasília.

References

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2014;
BRASIL, Jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos / Secretaria
Nacional de Justiça, Comissão de Anistia, Corte Interamericana de Direitos Humanos. Tradução da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Brasília : Ministério da Justiça, 2014
CARBONI, Florence & MAESTRI, Mário. A linguagem escravizada. São Paulo: Expressão Popular, 2006;
Corte Interamericana de Direitos Humanos Caso López Álvarez. Disponível em. www.cnj.jus.br/files/conteudo/arquivo1fd1d4af1569a345e837bd0ce47ce9d9.pdf. Acesso em 24 de out. 2020.
DALL’ALBA, João Leonir. Colonos e mineiros na grande Orleans. Orleans, edição do autor e do Instituto São José, 1986.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS LINGUÍSTICOS. Disponível em: <http://www.dhnet.org.br > Acesso em: 19 set.2018.
ELIA, Silvo, A Unidade Linguística do Brasil - Condicionamentos Geoeconômicos. Rio de Janeiro, Padrão, 1979.
FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Nacional, 1996;
GUIMARÃES, Eduardo, e ORLANDI Eni Pulcinelli (orgs). Língua e cidadania: o português no Brasil. Campinas: Pontes, 1996.
FREITAS, Décio. Palmares: a Guerra dos Escravos, Rio de Janeiro: Graal, 1984;
GUIMARÃES, Eduardo. Língua Nacional, sujeito e enunciação: O cidadão e as Línguas do Brasil. In INDURSKY, Freda e CAMPOS, Maria do Carmo (org.). Discurso, Memória e Identidade. Porto Alegre: Sagra LUZZATO, 2000;
HAMEL, Rainer Enrique. Direitos Lingüísticos como Direitos Humanos: debates e perspectivas. In: OLIVEIRA, Gilvan Müller de. (Org.). Declaração Universal dos Direitos Linguísticos. Campinas-SP: Mercado de Letras, Associação de Leitura do Brasil (ALB); Florianópolis-SC: IPOL, 2003.
NETO, Serafim da Silva. Introdução ao Estudo da Língua Portuguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, 195.
Nogueira, Ruy Alencar. Nacionalização do Vale do Itajaí. Rio de Janeiro. Ministério do Exército, 1947, p. 13.
OLIVEIRA, Gilvan Müller de. Brasileiro fala português: monolinguismo e preconceito lingüístico. In: Revista Linguasagem. Universidade Federal de São Carlos. 11ª Edição: nov/dez. de 2009. Disponível em <http:www.letras.ufscar.br/linguasagem>. Acesso em 19 de set. 2018.
OLIVEIRA, Gilvan M. (Org.). Declaração Universal dos Direitos Lingüísticos: novas perspectivas em Política Lingüística. São Paulo: IPOL/ABL/Mercado de Letras (2008)
OLIVEIRA, Gilvan Müller de. (Org.). Declaração Universal dos Direitos Lingüísticos. Campinas-SP: Mercado de Letras, Associação de Leitura do Brasil (ALB); Florianópolis-SC: IPOL, 2003.
PINTO, Edith Pimentel. O português do Brasil: textos críticos e teóricos - 1820-1920 fontes para a teoria e a história. São Paulo/Rio de Janeiro: Edusp/Livros Técnicos e Científicos, 1981.
RODRIGUES, José Honório. Teoria da História do Brasil: introdução metodológica. São Paulo: CXEN – INL, Brasília, 1995.
RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil. 5ª ed. São Paulo: CEN, 1977.
SCHERRE, Marta. O preconceito linguístico deveria ser crime. Galileu (online). ed. maio. São Paulo: Revista Globo, 2013. Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,EMI110515-17774,00. Acesso em 27 de out 2018.
SOUZA, Mércia Cardoso de. O Direito Fundamental de se expressar na própria língua: Realidade ou Utopia? Disponível em http://www.publicadireito.com.br/artigos. Acesso em 19 de setembro de 2018.

Published

2020-11-28

How to Cite

Andrade, T. L. S. (2020). LINGUISTIC MINORITIES IN BRAZIL: A Study in the Light of Human Rights and Ecolinguistics. Direito Em Movimento, 18(3), 236–258. Retrieved from https://ojs.emerj.com.br/index.php/direitoemmovimento/article/view/304
Loading...