COLUSÕES ALGORÍTMICAS: ESTUDO DE CASO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO 08012.011791/2010-56 (CADE) - AUTOESCOLAS E DESPACHANTES

COLUSÕES ALGORÍTMICAS

ESTUDO DE CASO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO 08012.011791/2010-56 (CADE) - AUTOESCOLAS E DESPACHANTES

Authors

  • Heloisa Gomes Medeiros Universidade Federal do Paraná - UFPR, Curitiba, Brasil
  • Hugo Assis Passos Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, São Luís, Brasil http://orcid.org/0000-0001-6196-4004

Keywords:

collusion, algorithm, free competition

Abstract

The information society and its expressions bring new perspectives to competition law. In this context, this article aims to reflect on the use of algorithms as instruments for tacit collusion, especially the case of the formation of a cartel by driving schools and brokers appreciated by CADE. We highlight the offensive effects to free competition from the use of software, whose algorithms help anticompetitive collusion. For this reason, the deductive approach method is used, under the monographic procedure, with the bibliographic research technique and case study. It is concluded that the algorithms can be used as deleterious tools to constitutional rights, regarding freedom of competition.

Author Biographies

Heloisa Gomes Medeiros, Universidade Federal do Paraná - UFPR, Curitiba, Brasil

Doutora e mestra em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Graduada em Direito pela Faculdade São Luís/MA. Pesquisadora do Grupo de Estudo em Direito Autoral e Industrial da Universidade Federal do Paraná (GEDAI/UFPR). Professora Universitária. Advogada.

Hugo Assis Passos, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, São Luís, Brasil

Advogado, Conselheiro Estadual da OAB/MA. Doutorando em Direito Constitucional pelo Instituto Brasiliense de Direito Público - IDP. Mestre em Direito Constitucional e Sociedade pelo Instituto Brasiliense de Direito Público – IDP. Professor de Direito da Universidade Estadual do Maranhão.

References

BUCHANAN, Bruce G.; HEADRICK, Thomas E. Some speculation about Artificial Intelligence and legal reasoning. Stanford Law Review, v. 23, n. 1, 1970, p. 40-62.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. A era da informação: economia, sociedade e cultura; v. 1. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

CADE. PROCESSO ADMINISTRATIVO: 08012.011791/2010-56. Relator Conselheiro Márcio de Oliveira Júnior. 02 de dezembro de 2014. Disponível em: <https://sei.cade.gov.br/sei/modulos/pesquisa/md_pesq_documento_consulta_externa.php?DZ2uWeaYicbuRZEFhBt-n3BfPLlu9u7akQAh8mpB9yNnpPWVSb4YKMVwex61odHmovngE-UHu_N084SWn6C_Je_zH3YxqY871mwUSqycXZ5VQKBDxCLIfZrxd1RenaAN>Acesso em: 30 de dezembro de 2019.

DIEGA, Guido Noto La. Against the Dehumanisation of Decision-Making – Algorithmic Decisions at the Crossroads of Intellectual Property, Data Protection, and Freedom of Information. Journal of Intellectual Property, Information Technology and E-Commerce Law. V. 3, 2018. Disponível em:<https://www.jipitec.eu/issues/jipitec-9-1-2018/4677>. Acesso em 24 jan. 2019.

DONEDA, Danilo; ALMEIDA Virgílio A.F. O que é a governança de algoritmos? Politics. Uma publicação do Instituto Nupef. 2016. Disponível em:<https://www.politics.org.br/edicoes/o-que-é-governança-de-algoritmos>. Acesso em 24 jan. 2019.

ELIAS, Paulo Sá. Algoritmos, Inteligência Artificial e o Direito. Conjur. 2017. Disponível em https://www.conjur.com.br/dl/algoritmos-inteligencia-artificial.pdf> . Acesso ag.de 2018.

GAL, Michal; ELKIN-KORREN, Niva. Algorithmic Consumers. (August 8, 2016). Harvard Journal of Law and Technology. Vol. 30, 2017. Disponível em: <https://ssrn.com/abstract=2876201>. Acesso em 24 jan. 2019.

GUSTIN, Miracy B. de Souza; DIAS, Maria Tereza F. (Re)pensando a pesquisa jurídica: teoria e prática. 2. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.

MARQUES. Ricardo Dalmaso. Inteligência Artificial e Direito: o uso da tecnologia na gestão do processo no Sistema Brasileiro de Precedentes. Revista de direito e as novas tecnologias. Brasil. Vol 3. 2019. Página RR-5.1. 28.10.2019.

MARQUES, João Paulo F. Remédio. Patentes de programas de computador e de sistemas informáticos de jogos eletrônicos / patentes de métodos de exercício de actividades econômicas? In: REVISTA DE PROPRIEDADE INTELECTUAL: DIREITO CONTEMPORÂNEO E CONSTITUIÇÃO (PIDCC). Aracaju, Ano V, Volume 10 nº 01, p.001 a 046, Fev/2016. Disponível em: <http://pidcc.com.br/br/component/
content/article/2-uncategorised/224-patentes-de-programas-decomputador-e-de-sistemas-informaticos-de-jogos-eletronicos-patentesde-metodos-de-exercicio-de-actividades-economicas> . Acesso em: 20 de dezembro de 2019.

NOVO, Rafael Fernandes; AZEVEDO, Marilia Macorin de. A individualização do consumidor por meio do avanço das redes sociais e do Big Data. Revista científica On-line de tecnologia, gestão e humanismo, v.4, n. 2 – nov. 2014. Disponível em: <http://www.fatecguaratingueta.edu.br/revista/index.php/RCO-TGH/article/view/65/74> Acesso em dez. de 2019.

PEIXOTO, Fabiano Hartmann; DA SILVA, Roberta Zumblick Martins. Inteligência Artificial e Direito. Coleção Direito, Racionalidade e Inteligência Artificial. 1ª Ed. Curitiba. Alteridade Editora. 2019.

OECD (2017), Algorithms and Collusion: Competition Policy in the Digital Age. Disponível em: www.oecd.org/competition/algorithms-collusion-competition-policy-in-the-digital-age.htm. Acesso em 05 de dezembro de 2019.

SCHWAB, Klaus. A Quarta Revolução Industrial. Trad. Daniel Moreira Miranda.1 Ed. São Paulo: Edipro, 2016.

XIMENES, Julia Maurmann. O processo de produção científico-jurídica – O
Problema é o Problema. Instituto Brasiliense de Direito Público - IDP, Brasília.
Disponível em: http://www.idp.edu.br/component/docman/doc_download/362-artigoproblema-julia-ximenes>. Acesso em: 17 jan. 2015.

Published

2021-01-16

How to Cite

Medeiros, H. G., & Passos, H. A. (2021). COLUSÕES ALGORÍTMICAS: ESTUDO DE CASO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO 08012.011791/2010-56 (CADE) - AUTOESCOLAS E DESPACHANTES. Direito Em Movimento, 18(3), 154–175. Retrieved from https://ojs.emerj.com.br/index.php/direitoemmovimento/article/view/334
Loading...