A HISTÓRIA DE RUBY BRIDGES
ESTUDO DE CASO DE DECISÕES JUDICIAIS QUE CONTRIBUEM PARA A LUTA CONTRA O RACISMO ESTRUTURAL. ESTUDO COMPARADO DO DIREITO ESTADUNIDENSE E BRASILEIRO
Palabras clave:
segregação racial, desigualdade social, ruby bridgesResumen
o presente trabalho pretende discutir – a partir de históricas decisões da Suprema Corte Estadunidense que possibilitaram o reconhecimento do direito da criança negra Ruby Bridges a estudar em uma escola que, à época nos Estados Unidos, era exclusiva para pessoas brancas – os avanços e os retrocessos étnicos-raciais em um enlace comparativo envolvendo as sociedades brasileira e a estadunidense. Ademais, o artigo propõe um ensaio sobre o racismo estrutural brasileiro, que, mesmo após a abolição da escravidão, o advento da Constituição Democrática e das esparsas políticas públicas de inclusão racial, persiste sem maior estranhamento social por parte de pessoas brancas, neste ponto discutimos a nossa branquitude. A violenta e imposta hierarquia dos brancos sobre os negros, mostra-se como uma herança do passado escravocrata brasileiro resistente em nossa formação sóciojurídica. A metodologia utilizada será de pesquisa documental e bibliográfica e análise comparativa. Os resultados apresentam uma importante clivagem, ainda hoje, entre negros e brancos na sociedade brasileira e na norte-americana.
Citas
ALMEIDA, Silvio. O Que é o Racismo Estrutural? Belo Horizonte: letramento. 2018.
A PEQUENA RUBY BRIDGES E A HISTORIA DO RACISMO NOS EUA. (2015) Geledes. Disponível em: <https://www.geledes.org.br/a-pequena-ruby-bridges-e-a-historia-do-racismo-nos-eua/>. Acessado dia 10/10/2020.
AFRICAN AMERICAN REGISTRY (1966). Black Panther Party Founded. Disponível em: <http://www.aaregistry.org/historic_events/view/black-panther-party-founded>. Acessado dia (09/09/2020).
ANISTIA INTERNACIONAL (2016). Rafael Braga e a seletividade do sistema de justiça criminal. Disponível em: <https://anistia.org.br/sobre-rafael-braga-e-seletividade-sistema-de-justica-criminal/>. Acessado dia (08/09/2020).
ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. s. l.: 1979.
BORGES, Juliana. O Que É o Encarceramento em Massa. Belo Horizonte: Letramento. Justificando, (2018).
CHAVES, Wanderson da Silva. O Partido dos Panteras Negras. (2015). Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2237-101X2015000100359&script=sci_arttext&tlng=pt#aff1>. Acessado dia: (05/10/2020).
CINCO NÚMEROS PARA… (2014). Cinco números para entender a desigualdade racial nos EUA. BBC. Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/08/140817_desiguladade_eua>. Acessado dia: (09/09/2020).
DEFENSORA A FAVOR DE TRAINEE PARA… (2020). Defensora a favor de trainee para negros do Magalu: “nos baseamos em precedentes do STF”. Época. Disponível em < https://epoca.globo.com/economia/defensora-favor-de-trainee-para-negros-do-magalu-nos-baseamos-em-precedentes-do-stf-24691141. > Acessado dia: (16/10/2020).
FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classe: no limiar de uma nova era. vol 2. São Paulo: Ática, 1978.
FAUSTO, Boris. A História do Brasil. 12ª Edição. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, (2006).
FIGUEIRA, Hector Luiz Martins. MENDONÇA, Gustavo Proença da Silva. O Caso Brown versus Board of Education e a Segregação Racial nas Escolas Norte-Americanas em Paralelo com o Racismo no Brasil. Revista Direito em Movimento. V. 18, N.1. p. 159-174, (2020).
FLACSO (2017). Raízes da intolerância – racismo. 14 mar. 2017. Disponível em: <http://flacso.org.br/?p=18690>. Acessado dia (08/09/2020).
FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala: Formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo, Global Editora, 2006
GUIMARÃES, A. S. A. (1999). Combatendo o racismo: Brasil, África do Sul e Estados Unidos. Southern Education Foundation. Vol. 14, n. 39, pp. 103-117, 1999.
GOBINEAU, Arthur. [1853-55]. The inequality of human races (em inglês). Londres: William Heinemann, (1915).
GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: SILVA, Luiz Antônio Machado et alii. Movimentos sociais urbanos, minorias étnicas e outros estudos. Brasília: ANPOCS, 1983. p. 223-44.
MBEMBE. Achille. Necropolítica. Arte e Ensaios. Revista do PPGAV/EBA/UFRJ, nº 32, (2016).
ROMANELLI, Sandro Luis Tomás Ballande. TOMIO, Fabrício Ricardo de Limas. Suprema Corte e segregação racial nos moinhos da Guerra Fria. Revista Direito GV. V13 N1. (2017).
SILVA, M. L. DE A. M. E. Casa grande & senzala e o mito da democracia racial. 39º Encontro Anual da Anpocs, 2015.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Nem preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na sociabilidade brasileira. São Paulo: Claro Enigma, 2012a.
Sites consultados
BBC BRASIL, https://www.bbc.com/portuguese/internacional-40910927
GELEDES, https://www.geledes.org.br/a-pequena-ruby-bridges-e-a-historia-do-racismonoseua/?gclid=CjwKCAjwlbr8BRA0EiwAnt4MThN8zH7WeYa3aP0Yx32D26XjZRZJGeBgV8cox2ZzUYHcgeXXLGrMIRoCIiAQAvD_BwE
REVISTA IDEIAS, https://www.revistaideias.com.br/2019/10/03/quando-ruby-bridges-levantou/
XAPURI, https://www.xapuri.info/racismo/ruby-bridges-uma-garotinha-de-nova-orleans-e-a-historia-do-racismo-noseua
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Direito em Movimento
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
- Autores mantienen los derechos autorales y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Creative Commons - Atribución 4.0 Internacional que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
- Autores tienen autorización para asumir contratos adicionales separadamente, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Autores tienen permiso y son estimulados a publicar y difundir su trabajo online (ej.: en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar alteraciones productivas, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (Véase El Efecto del Acceso Libre).